A intenção dos roteiristas Alan Burnett e James Tucker é brincar com os heróis e seus maneirismos, com foco no novo público, mas com diversos acenos para os fãs veteranos. Assim, a audiência principal do programa deve ser formada por crianças pequenas dando seus primeiros passos no mundo dos super-heróis (como é o foco de Teen Titans Go!). Porém, qualquer adulto que se depare com a animação vai encontrar um texto apurado, com o humor agitado, exigência de uma nova geração, mas que em nenhum momento subestima a inteligência do seu público.
Se nas primeiras versões dos Superamigos algumas piadas eram involuntárias, fruto da ingenuidade da época, na nova animação a DC mostra como rir dos seus próprios absurdos. De frases de efeito a falta de poderes de um certo milionário, o roteiro encaixa brincadeira e ação em um traço híbrido, com referências tanto orientais com ocidentais.
Justice League Action, assim como Powerless (veja nossas primeiras impressões aqui), são bons exemplos da versatilidade da DC. Heróis já consagrados como Superman, Batman e Mulher-Maravilha podem se tornar ainda maiores em uma brincadeira de criança.
Justice League Action estreia ainda em 2016, sem previsão de chegada ao Brasil.
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