terça-feira, 26 de julho de 2016

Queen - A genialidade de Brian May

Quando falamos em Queen nos vem imediatamente à cabeça a imagem de Fred Mercury, mas vamos sair um pouco do lugar comum e falar de um dos outros gênios que formaram a banda: SIR BRIAN MAY.
Muitas pessoas ficaram encantados com a alegria de Roger Taylor e de Brian, além de espantados com sua pegada e forma de manusear a guitarra.

Só tenho uma coisa a dizer sobre ele: gênio. Um dos poucos que podem receber esse adjetivo, com pleno merecimento, sem ser mero "puxasaquismo".

Juntamente com o Queen, Brian May, escreveu as mais belas linhas da música contemporânea, com um ecletismo sobrenatural, mas nunca deixando de mostrar belos arranjos de guitarra.


Gostaria de ressaltar, não só detalhes, como o de que ele e seu pai construíram sua própria guitarra, a Red Special, com madeira de uma antiga lareira, com a ponte feita à mão, com componentes de motocicleta e uma agulha de tricô, sendo essa guitarra, a primeira a ser fabricada com as tão amadas 24 casas (no total, ela não custou nem oito libras, cerca de 40 reais), fora o fato dele tocar com uma moeda no lugar da palheta.

Há detalhes maiores, por trás das mãos e obra desse gênio (sim! Repito gênio! ).

Com o Queen, Brian May deu alicerces mais do que seguros para o desenvolvimento do glam rock (lembram das bandas dos anos 80, com roupas espalhafatosas?), hard/rock, heavy metal e do rock progressivo, misturando os vocais harmonizados do Yes, com o peso e pancadaria de um Led Zeppelin ou um Black Sabbath.

Seu timbre, sua pegada (ouça a violência de seus bends) e sua visão, em misturar conceitos eruditos, e a sobreposição de camadas de guitarra, tornou-se mitológica, influenciando quase todos que vieram depois, e arrancando elogios de quem veio antes: Joe Satriani, Slash, Nuno Bettencourt, Edu Ardanuy, Jeff Loomis, Tony Iommi (além de serem grandes amigos, Iommi credita a inspiração para a gravação de canções mais ousadas, no clássico do Sabbath "Sabotage", ao disco "A Night at the Opera", do Queen), e uma infinidade de outros músicos. Até mesmo o carrancudo e soberbo Malmsteen já assumiu em entrevista, que em se tratando de gravações de camadas de guitarra, Brain May, é sua maior referência.


Não há muito mais o que falar, e explicar... posso dizer, como experiência pessoal, que álbuns como "Queen II", "Live Killers" (pra mim, o melhor ao vivo da historia, depois do "Made in Japan", do Deep Purple), "The Game", "The miracle" e "Innuendo", fora os shows em DVD, tocavam incessantemente em meus momentos de estudo, na tentativa de absorver elementos de sua musicalidade.


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